No século XVIII, o Engenho de Dentro pertenceu ao mestre de campo João Árias de Aguirre Com o desmembramento de suas terras, destacou-se a Chácara do Dr Francisco Fernandes Padilha, que se estendia até o sopé da Serra dos Pretos Forros, onde mais tarde foram abertas as ruas Dr Peçanha, hoje Adolfo Bergamini, Dr Leal, Dr Bulhões, entre outras Em 1908, uma fábrica de vidro existente na atual Gustavo Riedel foi transformada em hospital de emergência e, mais tarde, tornou-se o Hospital Dom Pedro II, destinado aos doentes do antigo Hospício da Praia Vermelha Atualmente, o antigo “Hospital dos Alienados” abriga o Instituto Municipal Nise da Silveira O que deu impulso à ocupação do bairro foi a abertura da Estrada de Ferro Dom Pedro II, depois Central do Brasil, que trouxe para o bairro as grandes oficinas ferroviárias do Engenho de Dentro que, em 1881, eram consideradas as mais importantes da América Latina A estação do Engenho de Dentro foi inaugurada em 1873 e, mais tarde, foi demolida Em 1937, foi construída a atual estação Com a construção da “Linha Amarela”, entre 1994 e 1997, a nova acessibilidade à Barra da Tijuca valorizou o Engenho de Dentro e os bairros próximos Com a realização dos jogos Pan-Americanos, em 2007, o Engenho de Dentro foi escolhido para abrigar uma das mais importantes instalações do evento, o Estádio Olímpico João Havelange, construído no terreno das antigas oficinas ferroviárias, com capacidade para 46 mil pessoas, popularmente conhecido como “Engenhão”
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